“[...] Que de polícia só tem o título, constando apenas de pobres crianças”: a (re)organização da polícia no pós-Guerra do Paraguai

Autores

  • Caiuá Cardoso Al-Alam Universidade Federal do Pampa

Resumo

Neste artigo, procuro mapear as transformações no Corpo Policial da província do Rio Grande do Sul após a Guerra do Paraguai, no período anterior à formação da Força Policial. A Força Policial, criada em 1873, terá como fundamental característica a fixação de seções policiais pelo interior, diferentemente da forma como estava organizado o Corpo Policial, centralizado na capital. Assim, a partir dos relatórios dos presidentes da província, dos ofícios dos delegados aos chefes de polícia, dialogando também com a documentação de âmbito nacional, como os relatórios dos ministros da Justiça, pretendo mostrar a dinâmica destas transformações de entendimento da organização policial. Buscarei também relacionar algumas características do policiamento deste período na cidade de Pelotas, localizada na região sul do Rio Grande do Sul.

Palavras-chave: polícia, Guerra do Paraguai, Rio Grande do Sul, Pelotas.

 

Biografia do Autor

Caiuá Cardoso Al-Alam, Universidade Federal do Pampa

Professor da Universidade Federal do Pampa, campus Jaguarão, é licenciado em História pela Universidade Federal de Pelotas e mestre em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Atualmente cursa o doutorado da mesma área na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Por muitos anos trabalhou com a temática da Memória atuando em Museus. Como pesquisador destaca-se pelo trabalho em periferias urbanas, envolvido com diversos projetos sociais. É especialista nos estudos sobre a História do Brasil Imperial na região sul do Rio Grande do Sul. Atuando principalmente na área da História Social, dedica-se à pesquisa das instituições normativas, como as de policiamento e prisão. Também estuda as experiências e trajetórias de africanos e descendentes no extremo sul do Brasil.

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Publicado

2012-09-03

Edição

Seção

Dossiê: Militares, milicianos e policiais: instituições, representações e práticas