Educação em fronteiras culturais: prevenção das DST e da Aids entre professores indígenas do Pantanal Sul-Mato-Grossense
Resumo
O presente artigo tem por finalidade apresentar reflexões que tenho realizado, desde o final da década de 1990, no campo da Educação e da Saúde Preventiva das Doenças Sexualmente Transmissíveis e da Aids com professores indígenas que atuam em escolas do Pantanal Sul-Mato-Grossense. Tem também por objetivo realizar uma breve análise educativa, psicológica e histórica dos Programas de Prevenção das Doenças Sexualmente Transmissíveis e da Aids desenvolvidos com os professores dessa região. O marco histórico eleito para a referida análise contemplará o período de 1997 a 2010, dado a aprovação da Política Nacional de Atenção à Saúde Indígena ter ocorrido nesse período e a sistematização de ações pontuais e dos programas já desenvolvidos com essas populações. O estudo nos possibilita conhecer as narrativas orais dessas etnias, por meio das suas memórias e percepções a respeito de corpo e sexualidade; saúde e doença; prevenção e tratamento; doença e comunidade, contribuindo, dessa forma, para o aprimoramento das políticas públicas educativas e de saúde destinadas a essas populações, tendo por objetivo a ampliação do Acervo do Arquivo da Memória da Palavra dos Povos Pantaneiros, sediado na Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, em Campo Grande. Uma das finalidades desse Acervo é a organização de fontes orais que permitirão aos pesquisadores envolvidos em projetos de pesquisas regionais e/ou nacionais – que queiram ampliar a compreensão sobre a vida, as culturas e as memórias dos povos pantaneiros (indígenas e não indígenas) e seu contexto sociocultural – a realização de novas investigações.
Palavras-chave: Mato Grosso do Sul, povos indígenas, Educação.
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