Apropriações, impropriedades editoriais e produções cartográficas relativas à representação do Rio de la Plata em atlas neerlandeses do século XVII

Autores

  • Protásio Paulo Langer Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD)

DOI:

https://doi.org/10.4013/hist.2020.243.10

Resumo

Este artigo propõe analisar alguns aspectos de caráter editorial, comercial e intelectual concernentes à produção e à circulação de duas cartas geográficas do século XVII que representam o Paraguai, também conhecido como Rio de la Plata, quais sejam: 1) Paraguay, ó prov. de Rio de la Plata cum regionibus adiacentibus. Tucuman et S.ta Cruz de la Sierra; e 2) Paraquaria vulgo Paraguay. Cum adjacentibus. A produção cartográfica, o contexto da indústria gráfica editorial neerlandesa, as inconsistências entre os mapas (textos visuais) e os textos corográficos correlatos constituem uma das frentes do debate. Paralelamente, é analisada e criticada a atitude de apropriação pró-jesuítica, por parte da historiografia rio-platense – que se consolidou na esteira da produção intelectual de Guillermo Furlong S. J. na primeira metade do século XX – diante dos referidos mapas. As fontes são, primordialmente, os mapas e os livros, (principalmente os Atlas) em que as referidas cartas geográficas foram reiteradas vezes publicadas. A abordagem teórica dialoga com historiadores filiados à Nova História Cultural – com destaque para Roger Chartier – com historiadores da arte e da cartografia.

Biografia do Autor

Protásio Paulo Langer, Universidade Federal de Grande Dourados (UFGD)

Professor de História da América e de História Indígena, na Graduação e na Pós Graduação, na Faculdade de Ciências Humanas da UFGD.

Downloads

Publicado

2020-09-28