As devassas eclesiásticas e as “qualidades” dos habitantes na formação da família mestiça em Minas Gerais Colonial (1720-1780)

Autores

  • Rangel Cerceau Netto Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Resumo

O artigo analisa como pessoas de “qualidades” (brancos, pretos, crioulos, mestiços, mulatos, pardos, cabras e mamalucos) e condições sociojurídicas (livre, liberto e escravo) diferentes formaram a família mestiça e de que forma ela se estabeleceu como alternativa viável e bastante comum em Minas Gerais Colonial, especificamente nas Comarcas do Rio das Velhas e do Serro Frio. Tentou-se demonstrar como as uniões concubinárias, pautadas na diferença e desigualdade dos sujeitos sociais, possibilitaram a formação de famílias mescladas e situações inovadoras capazes de transformar as hierarquias sociais e jurídicas existentes.

Palavras-chave: família mestiça, misturas coloniais, “qualidades” e condições sociojurídicas.

Biografia do Autor

Rangel Cerceau Netto, Centro Universitário de Belo Horizonte UNIBH

Professor do Centro Universitário de Belo Horizonte - Unibh, instituição na qual possui graduação (2002). Doutor (2013) e Mestre (2006) em História Social da Cultura Pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pela mesma instituição possui especialização em História da Cultura e da Arte (2004). Pesquisador convidado da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri de 2005 a 2007. Pesquisador Associado ao Centro de Estudos sobre a Presença Africana no Mundo Moderno - CEPAMM / UFMG. Membro do Grupo de pesquisa sobre Estudos Africanos e História do Atlântico Negro - UFMG. Tem Experiência na área de História, com ênfase em Metodologia de Pesquisa, História do Brasil Colônia e Império, História da América Colonial, politica de Preservação do Patrimônio Cultural atuando principalmente nos seguintes temas: historiografia, Família, Ilegitimidade, mestiçagem, religiosidade.

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Publicado

2015-05-11

Edição

Seção

Artigos