As devassas eclesiásticas e as “qualidades” dos habitantes na formação da família mestiça em Minas Gerais Colonial (1720-1780)
Resumo
O artigo analisa como pessoas de “qualidades” (brancos, pretos, crioulos, mestiços, mulatos, pardos, cabras e mamalucos) e condições sociojurídicas (livre, liberto e escravo) diferentes formaram a família mestiça e de que forma ela se estabeleceu como alternativa viável e bastante comum em Minas Gerais Colonial, especificamente nas Comarcas do Rio das Velhas e do Serro Frio. Tentou-se demonstrar como as uniões concubinárias, pautadas na diferença e desigualdade dos sujeitos sociais, possibilitaram a formação de famílias mescladas e situações inovadoras capazes de transformar as hierarquias sociais e jurídicas existentes.
Palavras-chave: família mestiça, misturas coloniais, “qualidades” e condições sociojurídicas.
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