Além do animê: Reality TV e o Soft Power japonês

Autores

  • Mayara Araujo PPGCOM-UFF

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2020.222.09

Resumo

Embora o soft power japonês seja comumente associado aos animês e mangás - produtos midiáticos que obtiveram grande sucesso ao redor do mundo – percebemos que esse poder brando está se revelando mais plural. A aparição de plataformas de streaming é um dado interessante a esse processo, uma vez que facilita o acesso à outras produções midiáticas japonesas, como os reality shows, que não costumam ser transmitidos internacionalmente através de vias oficiais. Com isso em mente, objetivamos investigar o potencial desse soft power “alternativo”, através da interpretação dos discursos presentes nos realitys shows Terrace House e Ainori, coproduzidos pela Netflix. Partimos do pressuposto de que o Japão vive um efervescente momento de expansão de seu soft power através do diálogo com essas plataformas, que ajudam a veicular outras imagens e discursos sobre a nação. Concluímos que embora esses programas careçam de incentivos advindos do governo, eles também podem conseguem cooptar soft power.

Palavras-chave: Soft Power. Cool Japan. Reality Show. Terrace House. Ainori.

Biografia do Autor

Mayara Araujo, PPGCOM-UFF

Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense (PPGCOM-UFF). Pesquisadores vinculada ao MidiÁsia (Grupo de Pesquisa em Mídia e Cultura Asiática Contemporânea) e ao RIIAM (Red Iberoamericana de investigadores en anime y mangá). E-mail: msoareslpa@yahoo.com.br

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Publicado

2020-03-02

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres