Fotografia participativa e relações de gênero: uma experiência visual com mulheres guineenses
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2018.202.10Resumo
Este artigo se propõe a refletir sobre o processo de apropriação das narrativas visuais enquanto mediação de um grupo de mulheres africanas, do noroeste da Guiné-Bissau, de etnia Felupe. O projeto Fotografar é dar Vida, com base na metodologia Photovoice (Wang e Burris, 1997), tem o intuito de oferecer ferramentas que auxiliem no processo de reconhecimento do papel da mulher na sociedade felupe. A pesquisa-ação participativa (Participatory Action Research [PAR]) visual foi realizada em junho de 2016 com 28 mulheres nas comunidades rurais de Varela e Suzana. O projeto passa a ser compreendido como um elemento conector de experiências pessoais e mediações para que essas mulheres compusessem significados visuais acerca da saúde reprodutiva maternoinfantil. Durante os 13 encontros, este grupo de mulheres felupes fotografaram seu cotidiano, os trabalhos diários, a comunidade, a família e cerimônias tradicionais. Este artigo apresenta os relatos de campo associados às experiências de seu conhecimento prático, experiencial e conceitual de seus problemas em um processo de empoderamento baseado em uma compreensão participativa de agendas que influenciam a promoção da ideia de maternidade (Badinter, 1985; 2011), igualdade de gênero e o papel das mulheres na sociedade Guineense.
Palavras-chave: fotografia participativa, mulheres, Guiné-Bissau.
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