Intersubjetividade e reconhecimento do Outro na narrativa de Eliane Brum
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2017.192.06Resumo
O presente artigo se dedica a refletir sobre a prática jornalística a partir dos valores manifestos pela dinâmica produtiva de Eliane Brum. Ao evidenciar os traços e os movimentos característicos a sua narrativa, objetiva analisar a possibilidade de articulação dos conceitos de encontro dialógico e compreensão intersubjetiva ao cenário profissional. Nesse sentido, desenvolve um estudo teórico acerca da filosofia Buberiana, com foco no princípio do diálogo e da palavra-princípio Eu-Tu, em conciliação com os apontamentos de Morin, Sodré e Künsch a respeito do método compreensivo. Em seguida, a proposta conceitual é aplicada na análise interpretativa das narrativas de Eliane Brum reunidas no livro-coletânea “A menina quebrada” (2013), de modo a destacar que tais entrelaçamentos permitem pensar produções textuais situadas na esfera do jornalístico-literário abertas à reciprocidade dialógica e ao reconhecimento do Outro.
Palavras-chave: teorias do jornalismo, filosofia do diálogo, epistemologia compreensiva, Eliane Brum.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.