Intersubjetividade e reconhecimento do Outro na narrativa de Eliane Brum

Autores

  • Mauro de Souza Ventura Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
  • Tayane Aidar Abib Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2017.192.06

Resumo

O presente artigo se dedica a refletir sobre a prática jornalística a partir dos valores manifestos pela dinâmica produtiva de Eliane Brum. Ao evidenciar os traços e os movimentos característicos a sua narrativa, objetiva analisar a possibilidade de articulação dos conceitos de encontro dialógico e compreensão intersubjetiva ao cenário profissional. Nesse sentido, desenvolve um estudo teórico acerca da filosofia Buberiana, com foco no princípio do diálogo e da palavra-princípio Eu-Tu, em conciliação com os apontamentos de Morin, Sodré e Künsch a respeito do método compreensivo. Em seguida, a proposta conceitual é aplicada na análise interpretativa das narrativas de Eliane Brum reunidas no livro-coletânea “A menina quebrada” (2013), de modo a destacar que tais entrelaçamentos permitem pensar produções textuais situadas na esfera do jornalístico-literário abertas à reciprocidade dialógica e ao reconhecimento do Outro.

Palavras-chave: teorias do jornalismo, filosofia do diálogo, epistemologia compreensiva, Eliane Brum.

Biografia do Autor

Mauro de Souza Ventura, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Jornalista, doutor em Teoria Literária pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP). Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unesp/Bauru.

Tayane Aidar Abib, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

Jornalista. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"

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Publicado

2017-02-14

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres