Dissecando fórmulas narrativas: drama profissional e melodrama nas séries médicas

Autores

  • Afonso Albuquerque Universidade Federal Fluminense
  • Melina Meimaridis Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2016.182.05

Resumo

No ano de 2015, mais de 400 séries roteirizadas foram exibidas na televisão americana. Nesse mar de produções encontra-se uma onipresença de workplace dramas, principalmente séries médicas. Este artigo se propõe analisar as razões por trás dessa ubiquidade através de uma análise interdisciplinar das séries televisivas. Argumentamos que a fecundidade se deve a uma estrutura facilmente reproduzível, a qual é elaborada em torno do desequilíbrio entre um mundo comum – representado pela vida cotidiana dos personagens e ordenado por códigos melodramáticos, e um mundo extraordinário – o qual é construído a partir da influência da instituição médica, tanto real quanto ficcional, e serve de base às narrativas profissionais.

Palavras-chave: dramas médicos, televisão, ficção seriada.

Biografia do Autor

Afonso Albuquerque, Universidade Federal Fluminense

Graduado em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1988), mestre (1991) e doutor (1996) em Comunicação e Cultura pela mesma universidade. Docente da Universidade Federal Fluminense desde 1992, atualmente é Professor Titular do departamento de Estudos Culturais e Mídia e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense. Pesquisador do CNPq desde 1998.

Melina Meimaridis, Universidade Federal Fluminense

Mestranda em Comunicação no Programa de Pós-Graduação da UFF, formada em Estudos de Mídia pela Universidade Federal Fluminense. Atualmente desenvolve pesquisa na área de ficção seriada e comunicação e saúde. Desde 2012, mantém o Série Clube, projeto colaborativo dedicado ao debate, reflexão e produção de conteúdo em torno das produções ficcionais seriadas televisivas.

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Publicado

2016-03-29

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres