A cidade como corpus: body mods, não-arquitetura e a produção de sentidos
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2014.162.04Resumo
Entendendo o espaço urbano também como locus de resistência sócio-política, este artigo pretende articular os cortes realizados em edificações pelo arquiteto e artista plástico Gordon Matta-Clark e os cortes promovidos no corpo por adeptos da body modification - um dos fenômenos urbanos de comunicação das styles tribes. O trabalho tem como objetivo estudar em que medida a insubordinação à organização da cidade e à docilidade dos corpos oferece uma possibilidade de construção que passa pela destruição e por sua comunicação. Metodologicamente, apoia-se em duas bases que dialogam: a reflexão é construída a partir de uma pesquisa bibliográfica e documental sobre as intervenções promovidas pelo arquiteto e de um trabalho de campo no universo da body modification em São Paulo. Tais observações fundamentam-se especialmente nas leituras de Benjamin, Simmel, Mauss e Le Breton – autores que entendem a cidade e o corpo como social e culturalmente construídos.
Palavras-chave: cidade, corpo, comunicação, body modification, transfiguração.
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