O pixel da voz
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2014.161.03Resumo
Diante dos processos de digitalização da voz na produção musical contemporânea, com sintetizadores e programas de áudio em computadores que são “corretores” de imperfeições vocais, questionamos que corpos emergem dessas materialidades sonoras. Partimos de um debate sobre as práticas de produção das canções para tentar compreender as formas de escuta e engajamento presentes nas matrizes sonoras digitalizadas. O conceito de “grão da voz”, proposto por Roland Barthes, é apontado como “baliza” conceitual para a discussão em torno do que chamamos de “pixel da voz”: a visualização não apenas de um corpo que emerge da performance vocal, mas um sistema de produção de sentido que envolve a figura do produtor musical, lógicas de metamorfose presentes na cultura digital e a capacidade atual de se gerar matrizes vocais que são emprestadas a corpos que não as cantaram.Palavras-chave: cultura musical, voz, performance.
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Publicado
2013-10-07
Edição
Seção
Artigos de Temáticas Livres
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