Sherry Turkle, percurso e desafios da etnografia virtual

Autores

  • Francisco Rüdiger Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS; Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2012.142.09

Resumo

O ciberespaço chamou a atenção da antropologia como campo de investigação ainda em meados dos anos 1990. O estudo aqui apresentado se propõe a caracterizar e refletir sobre o percurso que se encetou a partir deste momento, centrando sua análise na obra de Sherry Turkle. O artigo começa com indicações sobre a forma como se configuraram os estudos de cibercultura. O segundo passo assinala a aproximação do campo feita, no período apontado, pela antropologia. O terceiro propõe uma reflexão crítica sobre os méritos e limites de todo esse estágio da investigação, distinguindo entre as pesquisas etnográficas propriamente ditas e as reflexões epistemológicas a que elas deram origem entre os praticantes do ofício. Além do artigo pioneiro de Arturo Escobar e do foco na obra de Sherry Turkle, comenta-se no trabalho reflexões como as de David Hakken e Christine Hine. 

Palavras-chave: cibercultura, etnografia virtual, Sherry Turkle.

Biografia do Autor

Francisco Rüdiger, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS; Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade de Sâo Paulo. Professor da Universidade Federal e da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Publicou recentemente "As teorias da cibercultura" (Porto Alegre, Sulina, 2011).

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Publicado

2011-11-10

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres