Inscription territoriale et ubiquité télécommunicationnelle
Resumo
La généralisation des outils de télécommunication s’est soldée, à partir du début des années 80, par une brusque inflation d’études prospectives destinées à cerner en quoi et comment l’extension de l’ubiquité médiatique allait agir sur les modalités de production de nos sociétés. Presque toutes ces études ont alors prédit le futur remplacement des espaces territoriaux du lien social par une télésocialité non-spatialement définie. Les identifications établies à partir d’un espace physique de référence devaient disparaître au profit d’échanges médiatiques noués autour de thèmes agglutinants. Or, vingt ans plus tard, qu’observe-t-on parmi ceux qui sont désormais au plus proche de la situation d’ubiquité médiatique alors imaginée? Un surprenant appel à ce qui semblait précisément voué à la disparition dans une société de communication : la proximité physique et le local. Seulement cette proximité change de nature, et c’est sur elle qu’il s’agit désormais de s’interroger.
Mot-clés: comunication, sociabilités, culture.
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