Coproduções na Rede Globo: protagonismo da periferia, sob a ótica da elite

Autores

  • Diego Gouveia Moreira

DOI:

https://doi.org/10.4013/5057

Resumo

A iniciativa de investir em coproduções surgiu, na Rede Globo, para ampliar o conteúdo da emissora. Obras como Cidade dos Homens, Central da Periferia e Antônia são exemplos recentes dessa parceria na programação. Além de diversificar as representações sociais, as coproduções em que moradores de periferias são protagonistas funcionam como estratégias para a Tevê se manter no poder. A linha editorial da Globo não é voltada, prioritariamente, para as classes com menor poder aquisitivo, mas, quando elas passaram a consumir mais fartamente produtos midiáticos, a Indústria Cultural teve que dialogar com seus contrários. O objetivo deste artigo é problematizar como as coproduções se tornaram espaço para um estilo mais plural na TV Globo. Para entender as relações de poder, será usada a teoria da hegemonia de Antonio Gramsci.

Palavras-chave: coproduções, televisão, hegemonia.

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Publicado

2021-06-08

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres