Coproduções na Rede Globo: protagonismo da periferia, sob a ótica da elite
DOI:
https://doi.org/10.4013/5057Resumo
A iniciativa de investir em coproduções surgiu, na Rede Globo, para ampliar o conteúdo da emissora. Obras como Cidade dos Homens, Central da Periferia e Antônia são exemplos recentes dessa parceria na programação. Além de diversificar as representações sociais, as coproduções em que moradores de periferias são protagonistas funcionam como estratégias para a Tevê se manter no poder. A linha editorial da Globo não é voltada, prioritariamente, para as classes com menor poder aquisitivo, mas, quando elas passaram a consumir mais fartamente produtos midiáticos, a Indústria Cultural teve que dialogar com seus contrários. O objetivo deste artigo é problematizar como as coproduções se tornaram espaço para um estilo mais plural na TV Globo. Para entender as relações de poder, será usada a teoria da hegemonia de Antonio Gramsci.
Palavras-chave: coproduções, televisão, hegemonia.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.