A permeabilidade da fotografia ao imaginário

Autores

  • Ana Taís Martins Portanova Barros

DOI:

https://doi.org/10.4013/5054

Resumo

Diz-se que a fotografia é uma imagem técnica, obtida de modo mais ou menos automatizado, por meio de uma máquina. Na tradição de Flusser, considera-se que o processo criativo se tolhe consideravelmente nessas circunstâncias, restando ao fotógrafo fazer escolhas entre opções programadas, de modo que o produto resultante não seja criação do homem e sim da máquina. O importante alerta de Flusser sobre o encolhimento da criatividade no mesmo ritmo da multiplicação de imagens fotográficas instiga-nos a investigar a permeabilidade da fotografia à atitude imaginativa mais fértil, aquela fincada diretamente no subsolo arquetípico. Para tanto, recorremos à Teoria Geral do Imaginário, de Gilbert Durand, no intuito de examinar o gesto e o produto fotográfico no contexto da imaginação simbólica.

Palavras-chave: fotografia, técnica, imaginário.

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Publicado

2021-06-08

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres