Maternidades Negras na Cobertura Jornalística Digital e Possibilidades de Fuga das Imagens de Controle

Autores

Resumo

O artigo se propõe a abordar as imagens que a mídia brasileira disponibiliza em relação às mães negras e à maternidade negra/ preta. A partir do pressuposto de que a mídia constrói as “imagens de controle”, definição dada por Patricia Hill Collins (2019) para indicar uma representação específica de gênero para pessoas negras, identificamos padrões que a mídia estabelece para as maternidades negras apresentadas pelas notícias e, com uma proposta metodológica também baseada em Collins (2016), analisamos a fuga das imagens de controle por Bruna Silva, mãe de Marcos Vinicius, menino morto em 2018. As imagens de controle solidificam matrizes de dominação, mas também ressaltamos como essas imagens podem ser interrompidas através da autodefinição de mulheres negras e como isso pode reverberar na cobertura jornalística digital.

Biografia do Autor

Nealla Valentim Machado, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual de Mato Grosso, Doutoranda no Programa de Pós-Graduação de Estudos da Cultura Contemporânea da Universidade Federal de Mato Grosso (ECCO/UFMT), Jornalista graduada pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), membro do grupo Ciclo – Comunicação, Política e Cidadania.

Tamires Ferreira Coêlho, Universidade Federal de Mato Grosso

Professora Adjunta do Departamento de Comunicação Social e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMT, Doutora em Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais, líder do grupo Ciclo – Comunicação, Política e Cidadania, coordenadora do Observatório Pauta Gênero.

Downloads

Publicado

2022-04-19

Edição

Seção

Dossiê