A reassistibilidade de telenovelas mexicanas no Brasil:

um estudo de caso de A Usurpadora e Rubi

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2021.233.04

Resumo

Este artigo investiga a prática de reassistir telenovelas mexicanas exibidas pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), a partir de uma pesquisa empírica realizada com telespectadores das reprises de “A Usurpadora” (1998) e “Rubi” (2004), transmitidas nos anos de 2016 e 2017. Com base nas análises conduzidas, sugerimos uma revisão do conceito de “reassistibilidade” proposto por Mittell (2006) no âmbito de séries televisivas norte-americanas. Identificamos cinco novas formas de reassistir associadas aos telespectadores estudados, contribuindo, deste modo, para a complexificação do uso do conceito em diferentes contextos socioculturais.

Biografia do Autor

Joana d'Arc de Nantes, Universidade Federal Fluminense

Doutoranda em Comunicação no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF) e mestre pela mesma instituição. Formada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e em Estudos de Mídia na mesma universidade. Entre os anos de 2014 e 2016 foi bolsista de Iniciação Científica (PIBIC/CNPq) atuando nos projetos "Famosos online: uma análise das dinâmicas entre fãs e celebridades na era da Web 2.0" e "A celebridade enquanto prática: Uma análise das dinâmicas entre fãs e celebridades na contemporaneidade" sob orientação do Prof. Dr. Bruno Roberto Campanella. Participa do Núcleo de Estudos em Comunicação de Massa e Consumo (NEMACS), coordenado pelo Prof. Dr. Bruno Roberto Campanella e pela Profa. Dra. Carla Fernanda Pereira Barros. Também faz parte do TeleVisões - Núcleo de Pesquisa em Televisão e Novas Mídias, coordenado pela Profa. Dra. Ariane Diniz Holzbach e pela Profa. Dra. Mayka Castellano. Realiza pesquisas nas seguintes áreas: estudos culturais; recepção; televisão; telenovela; cultura fã; dentre outros temas.

Bruno Campanella, Universidade Federal Fluminense

Professor do corpo permanente do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e do departamento de Estudos Culturais e Mídia, ambos da Universidade Federal Fluminense. Realizou pós-doutoramento na London School of Economics and Political Science, LSE (2017), onde foi co-coordenador da rede de "visiting fellows" do Departamento de Mídia e Comunicação. Doutor em Comunicação e Cultura pela ECO/UFRJ (2010), mestre em Comunicação Transnacional e Mídia Global pelo Goldsmiths College, University of London (2002) e graduado em Engenharia Mecânica (especialização em Produção) pela PUC-RJ (1997). Ganhador em 2011 do Prêmio Compós de melhor tese de doutorado, é Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPQ nível 2, Jovem Cientista do Nosso Estado Faperj desde 2015, coordenador do Núcleo de Estudos em Comunicação de Massa e Consumo (NEMACS), grupo de pesquisa do CNPQ, coordenador do GT Comunicação e Sociabilidade da Compós (2016-2017), editor da revista Ciberlegenda do PPGCOM/UFF (2012-2015) e editor convidado da revista Contracampo, também do PPGCOM (2019). Mantém interesse nas seguintes áreas de pesquisa: processos de reconhecimento em plataformas digitais; midiatização e produção de subjetividade; práticas de criação de visibilidade nas mídias; estudos de televisão e reality show.

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Publicado

2021-12-16

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres