O imperativo da transparência como norma legitimadora da vigilância digital no capitalismo de dados a partir do filme O Círculo
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2021.231.05Resumo
Abordamos a vigilância digital imposta com o avanço dos sistemas de coleta e armazenamento de dados, particularmente vinculados às big techs e a forma como empregam a dataficação como a lógica de acumulação de capital por excelência. Para ilustrar a discussão partimos de uma análise crítica do filme O Círculo (2017). Partimos do pressuposto de que a narrativa elege a disseminação do imperativo da transparência como norma legitimadora da nova forma de acumulação no capitalismo de dados, que se converte no discurso do bem-comum em uma sociedade individual harmoniosa, no qual o próprio trabalhador, ao interiorizar estes sentidos, torna-se reprodutor e propagador dos ideais dominantes do sistema.
Palavras-chave: Capitalismo de dados. Transparência. Ideologia.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.