A visibilidade da morte e a perversão no caso Cristiano Araújo

Autores

  • Leticia Cantarela Matheus Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)
  • Eliane Tadeu da Silva Belleza Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2016.183.03

Resumo

O presente artigo apresenta uma reflexão sobre o regime de visibilidade ao qual a morte e o corpo morto estão submetidos na contemporaneidade. Para isso, analisa o caso do vazamento e da circulação dos vídeos do atendimento de emergência e da preparação para sepultamento do corpo do cantor Cristiano Araújo, morto em 2015. Descreve o circuito de comunicação pelo qual transitaram esses vídeos. O fenômeno revelaria a dinâmica midiática à qual a experiência da morte está submetida, com a introdução de novas práticas que subverteriam, ou não, antigas hierarquias representacionais. Nesse panorama, busca investigar de que modo o interesse pela a morte e pelo estado cadavérico do indivíduo integra e é atualizado no sistema comunicacional contemporâneo.

Palavras-chave: mídia, morte, visibilidade.

Biografia do Autor

Leticia Cantarela Matheus, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

Professora do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (PPGCom-Uerj). Doutora em Comunicação pela Universidade Federal Fluminense (UFF).

Eliane Tadeu da Silva Belleza, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)

Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Pós-graduada em Educação e Saúde pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Jornalista da Assessoria de Comunicação do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) e coordenadora da Agência de Comunicação Saúde em Pauta.

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Publicado

2016-07-15

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres