Lord Fanny, representação queer e um boneco vodu para o mundo

Autores

  • Henrique Paiva de Magalhães Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
  • Dandara Palankof e Cruz Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

DOI:

https://doi.org/10.4013/fem.2018.201.09

Resumo

Apresentamos uma análise da construção da personagem Lord Fanny, da história em quadrinhos Os Invisíveis, publicada pelo selo Vertigo da editora DC Comics. Escrita por Grant Morrisson, a série não apenas foi uma nova abordagem do gênero de superheróis, como também uma transposição da visão de mundo e das experiências do autor, com o intuito de transformar nossa própria realidade – nas palavras de Morrisson, uma espécie de “boneco vodu”. Lord Fanny, em específico – uma bruxa travesti brasileira de ascendência mexicana –, trouxe para os quadrinhos mainstream a experiência estética do queer, quebrando o padrão de heteronormatividade comum ao gênero e aproximando a proposta da série à proposição de Serge Moscovici sobre o papel fundamental da comunicação de massa na transformação das representações correntes na sociedade.

Palavras-chave: histórias em quadrinhos, representação social, queer.

Biografia do Autor

Henrique Paiva de Magalhães, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal da Paraíba (1983), Mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo (1990) e Doutorado em Sociologia - Université Paris VII - Universite Denis Diderot (1996). Atualmente é professor associado da Universidade Federal da Paraíba. Tem experiência na área de Ciência da Informação, com ênfase em Ciência da Informação, atuando principalmente nos seguintes temas: história em quadrinhos, editoração, fanzine, cultura alternativa e jornalismo. Professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal da Paraíba.

Dandara Palankof e Cruz, Universidade Federal da Paraíba (UFPB)

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Publicado

2018-06-21

Edição

Seção

Artigos de Temáticas Livres