A permeabilidade da fotografia ao imaginário
DOI:
https://doi.org/10.4013/5054Resumo
Diz-se que a fotografia é uma imagem técnica, obtida de modo mais ou menos automatizado, por meio de uma máquina. Na tradição de Flusser, considera-se que o processo criativo se tolhe consideravelmente nessas circunstâncias, restando ao fotógrafo fazer escolhas entre opções programadas, de modo que o produto resultante não seja criação do homem e sim da máquina. O importante alerta de Flusser sobre o encolhimento da criatividade no mesmo ritmo da multiplicação de imagens fotográficas instiga-nos a investigar a permeabilidade da fotografia à atitude imaginativa mais fértil, aquela fincada diretamente no subsolo arquetípico. Para tanto, recorremos à Teoria Geral do Imaginário, de Gilbert Durand, no intuito de examinar o gesto e o produto fotográfico no contexto da imaginação simbólica.
Palavras-chave: fotografia, técnica, imaginário.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo a Revista Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.
Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Revista Fronteiras - Estudos Midiáticos acima explicitadas.