Uma Identidade Transmídia:
a difícil missão da Agente Carter como paratexto audiovisual baseado em uma personagem dos quadrinhos
DOI:
https://doi.org/10.4013/fem.2025.271.12Resumo
O artigo analisa a personagem Peggy Carter como um exemplo de construção identitária transmídia no contexto do Universo Cinematográfico da Marvel (UCM), investigando seu percurso desde os quadrinhos das décadas de 1960 até sua recriação em narrativas audiovisuais. A partir de Genette (1997), Field (2001) e Tomachevski (1970), os autores exploram a função paratextual da personagem, especialmente no que tange à sua evolução de coadjuvante romântica a agente protagonista. O texto propõe uma divisão da trajetória da personagem em cinco etapas e foca, particularmente, na comparação entre sua origem nos quadrinhos e seu reposicionamento no UCM. São analisados os motivos associados e motivos livres que definem sua caracterização. Conclui-se que, embora desprovida de superpoderes, Peggy Carter torna-se um elo narrativo relevante no UCM e um exemplo de como representações femininas vêm sendo reconfiguradas para atender a demandas contemporâneas por protagonismos mais complexos e diversificados.
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