A continuidade da natureza à vida: existe um método necessário de investigação?
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2021.221.12Resumo
Em Linguistic Bodies, Ezequiel A. Di Paolo, Elena Clare Cuffari e Hanne De Jaegher (2018) propõem um método dialético para explicar os movimentos de organismos e as trocas que ocorrem entre eles, isto é, as interações orgânicas e sua evolução, que podem também explicar a evolução da vida até as relações culturais — que, por sua vez, incluem interações linguísticas. Uma das principais questões que Linguistic Bodies quer responder é como explicar a vida e a cultura humanas sem um pensamento científico redutivista. Se desafiamos, no entanto, o redutivismo radical, um dos principais riscos no qual incorremos é o de dissociar investigações físicalistas de investigações biológicas. No livro, os autores opõem o modo analítico de pensamento presente em muitas ciências naturais ao modo dialético de pensar, que explicaria interações entre seres vivos. É relevante questionar se eles tiveram sucesso em defender o modelo dialético que professam ser o mais adequado para explicar os fenômenos sociais humanos. Seguindo essa linha de raciocínio, neste artigo, mostrarei, primeiramente, que métodos dialéticos são excessivamente ambiciosos e, em segundo lugar, investigarei a atitude anti-reducionista presente no modelo dialético sustentado em Linguistic Bodies.
Palavras-chave: Corpos linguísticos, reducionismo radical, modelo dialético.
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