A sensação de agência não é evidencia de controle regulador

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DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2021.221.08

Resumo

Libertistas supõem que a sensação de agência apoia a sua crença na habilidade do agente de ter agido de outro modo; contudo, não apresentam argumentos além da introspecção em favor dessa suposição. Embora agentes possam ter essa crença, os mecanismos dos quais emerge a sensação e agência—o modelo comparador e a percepção da relação entre a ação e eventos no ambiente—não dão razões para apoiá-la. Entretanto, esses mecanismos podem ajudar a explicar porque agentes têm essa crença e a investigação do funcionamento desses mecanismos dos quais emerge a sensação de agência deixa clara sua compatibilidade com o determinismo. Defenderei que uma explicação compatibilista pode ser dada para porque a sensação de agência parece apoiar as crenças libertistas. Portanto, a sensação de agência não apoia a posição libertista no debate a respeito do livre arbítrio; pois é meramente a experiência pré-reflexiva da ação como causada por si mesmo e está associada a mecanismos de controle.

Palavras-chave: Sensação de agência, Controle regulador, Incompatibilismo, Modelo comparador, Controle guia.

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Biografia do Autor

Beatriz Sorrentino Marques, Professora do Deparatamento de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso.

Professora do Departamento de Filosofia da Universidade Federal de Mato Grosso.

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Publicado

2021-03-15

Como Citar

SORRENTINO MARQUES, B. A sensação de agência não é evidencia de controle regulador. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 22, n. 1, p. 69–77, 2021. DOI: 10.4013/fsu.2021.221.08. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2021.221.08. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossier