Impossibilidades da moral: filosofia da existência, naturalismo e ética negativa
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2012.132(suppl).06Resumo
Este texto dedica-se a defender a tese da impossibilidade da moral. Para isso, discute diferentes posições sobre a moralidade, como a naturalista de Adriano Naves de Brito e a existencialista de Zelijko Loparic, estudando seus aspectos de diferenciação, mas igualando-as entre si e com perspectivas metafísicas tradicionais por defenderem uma posição afi rmativa da moral, cada uma a partir de suas próprias coordenadas. O propósito do artigo será defender a posição negativa. A partir dela, não faz sentido falar em existência da moral, pois os seres humanos estão moralmente inabilitados. Ela defende que, uma vez que a questão da moralidade implica que o dever moral deva ser observado em todas as situações pelas pessoas, não há possibilidade de os seres humanos cumprirem deveres morais. O que determina a impossibilidade de comportamentos genuinamente morais é a desvalia da condição humana, pois ela está sujeita originalmente ao sofrimento e a inúmeros fatores desfavoráveis para que a moral seja possível.
Palavras-chave: ética negativa, naturalismo, existencialismo.
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