Hans Jonas e o giro empírico da filosofia da tecnologia: notas sobre um diálogo com a pós-fenomenologia
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2020.211.06Resumen
O artigo discute a possiblidade de diálogo filosófico entre a pós-fenomenologia de Don Ihde – um dos representantes do chamado “giro empírico” da filosofia da tecnologia (especialmente norte-americana e holandesa) – e a filosofia da tecnologia de Hans Jonas, ancorada em uma ética da responsabilidade de base ontológica. Faremos isso, primeiro, problematizando a crítica lançada por integrantes do giro empírico a Jonas como ainda dando prosseguimento ao substantivismo heideggeriano, e, segundo, afirmando o conceito jonasiano da “heurística do temor”, compreendido como fonte de conhecimento e de persuasão, como esse elemento de mediação teórica, vez que põe o foco justamente no design dos artefatos tecnológicos e suas implicações morais, sociais e políticas, noutros termos, na responsabilidade como traço constitutivo da criação tecnológica e de seus usos.
Palavras-chave: Jonas, ética, tecnologia, heurística do temor, giro empírico, Don Ihde.
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