Novas formas do expressivismo: ecumenismo e quase-realismo

Autores/as

  • Idia Laura Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2019.201.09

Resumen

Por muito tempo, o apelo de teorias expressivistas dominou o debate na metaética. O irrealismo normativo, representado na discussão pelo expressivismo, tomou de assalto o debate e por alguns anos pareceu ter enterrado as pretensões realistas. Uma tendência marcante na discussão mais atual é o surgimento de teorias que reconhecem um núcleo de verdade importante na visão realista-normativa, já que o expressivismo aparentemente não conseguiu superar todos os desafios de oferecer uma alternativa que exclua o cognitivismo. De Simon Blackburn e seu quase-realismo ao expressivismo ecumênico de Michael Ridge, o debate agora busca compatibilizar as vantagens do irrealismo com a interpretação intuitivamente plausível da linguagem e da prática da moralidade contida no realismo normativo clássico, que nunca deixou de ser o ponto de partida para qualquer abordagem metaética. O presente trabalho expõe, traça paralelos e confronta essas duas contribuições para a reinterpretação da abordagem expressivista em metaética. Apesar dos méritos inegáveis das duas contribuições, o trabalho procura revelar algumas questões abertas que, ao contrário das intenções declaradas pelos autores originais, reaproximam essas formas mais atuais e sofisticadas da teorização metaética aos pontos de vista clássicos que elas pretendem superar.

Palavras-chave: expressivismo, quase-realismo, ecumenismo metaético, meta-semântica, Blackburn, Ridge.

 

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Publicado

2019-05-03

Cómo citar

FERREIRA, I. L. Novas formas do expressivismo: ecumenismo e quase-realismo. Filosofia Unisinos / Unisinos Journal of Philosophy, São Leopoldo, v. 20, n. 1, p. 76–83, 2019. DOI: 10.4013/fsu.2019.201.09. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2019.201.09. Acesso em: 8 jun. 2025.

Número

Sección

Dossier