Novas formas do expressivismo: ecumenismo e quase-realismo
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2019.201.09Resumen
Por muito tempo, o apelo de teorias expressivistas dominou o debate na metaética. O irrealismo normativo, representado na discussão pelo expressivismo, tomou de assalto o debate e por alguns anos pareceu ter enterrado as pretensões realistas. Uma tendência marcante na discussão mais atual é o surgimento de teorias que reconhecem um núcleo de verdade importante na visão realista-normativa, já que o expressivismo aparentemente não conseguiu superar todos os desafios de oferecer uma alternativa que exclua o cognitivismo. De Simon Blackburn e seu quase-realismo ao expressivismo ecumênico de Michael Ridge, o debate agora busca compatibilizar as vantagens do irrealismo com a interpretação intuitivamente plausível da linguagem e da prática da moralidade contida no realismo normativo clássico, que nunca deixou de ser o ponto de partida para qualquer abordagem metaética. O presente trabalho expõe, traça paralelos e confronta essas duas contribuições para a reinterpretação da abordagem expressivista em metaética. Apesar dos méritos inegáveis das duas contribuições, o trabalho procura revelar algumas questões abertas que, ao contrário das intenções declaradas pelos autores originais, reaproximam essas formas mais atuais e sofisticadas da teorização metaética aos pontos de vista clássicos que elas pretendem superar.
Palavras-chave: expressivismo, quase-realismo, ecumenismo metaético, meta-semântica, Blackburn, Ridge.
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