Do recordar e do esquecer: a questão da memória em Agostinho, Nietzsche e Freud

Autores/as

  • Rogério Miranda de Almeida Pontifícia Universidade Católica do Paraná

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2011.123.05

Resumen

Este texto se propõe analisar e fazer ressaltar a surpreendente coincidência de intuições que permeiam as teorias de Agostinho de Hipona, de F. Nietzsche e S. Freud no que diz respeito à questão da memória e do esquecimento. Nestes três pensadores, a memória não é uma faculdade apta a reproduzir, a nosso talante, as imagens e impressões que ela teria passivamente recebido do mundo externo ou da nossa experiência passada. Pelo contrário, trata-se de uma faculdade ativa, onde se desenrola uma dinâmica de forças e de relações de forças responsável pelos mecanismos de defesa, pelos atos falhos e pelo esquecimento. Assim, o esquecimento não é a expressão de um mero acaso, mas antes o sintoma de uma resistência que sobrevém ao próprio sujeito, apesar do sujeito.

Palavras-chave: Agostinho, Nietzsche, Freud, memória, esquecimento, resistência.

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Publicado

2011-12-21

Cómo citar

DE ALMEIDA, R. M. Do recordar e do esquecer: a questão da memória em Agostinho, Nietzsche e Freud. Filosofia Unisinos / Unisinos Journal of Philosophy, São Leopoldo, v. 12, n. 3, p. 253–264, 2011. DOI: 10.4013/fsu.2011.123.05. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2011.123.05. Acesso em: 24 may. 2025.