O saber-fazer compartilhado no Linguistic Bodies

Autores

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2021.221.11

Resumo

Os autores de Linguistic Bodies apelam ao saber-fazer compartilhado para explicar as interações sociais e participativas sobre as quais a agência e as habilidades linguística repousam. Contudo, algumas questões espreitam a noção de saber-fazer compartilhado e requerem atenção e clarificação. Em particular, uma questão diz respeito ao agente por trás do saber-fazer compartilhado, e uma segunda questão diz respeito a se o saber-fazer compartilhado pode ser reduzido ao saber-fazer individual ou não. Neste artigo, eu defendo que não há uma única resposta à primeira pergunta; dependendo do caso, o saber-fazer compartilhado pode pertencer aos participantes da atividade social ou ao sistema que os participantes trazem à tona juntos. Em relação à segunda questão, eu defendo, seguindo os autores, uma abordagem não-redutiva do saber-fazer compartilhado. Eu também sugiro que a responsividade aos outros, que é um elemento fundamental do saber-fazer compartilhado, pode ser estendida pela aprendizagem perceptiva.

Palavras-chave: Saber-fazer compartilhado, produção de sentido participativo, agência social, responsividade aos outros, enativismo.

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Publicado

2021-03-15

Como Citar

CARVALHO, E. M. de. O saber-fazer compartilhado no Linguistic Bodies. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 22, n. 1, p. 94–101, 2021. DOI: 10.4013/fsu.2021.221.11. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2021.221.11. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Dossier