O exercício da epoché e as variações do transcendente na fenomenologia de Edmund Husserl

Autores

  • Carlos Diógenes Côrtes Tourinho Filosofia da Universidade Federal Fluminense – UFF. Membro do GT de Filosofia Francesa Contemporânea e do GT de Fenomenologia da ANPOF

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2012.131.03

Resumo

A epoché é exercida inicialmente sobre o que é transcendente, no sentido do que se encontra fora da vivência intelectiva. Desloca-se a atenção para o que se revela no interior da cogitatio. Mas Husserl vai além da chamada “evidência da cogitatio” ao generalizar a suspensão de juízo. O transcendente passa a ser entendido como o domínio de onde não se pode eliminar a possibilidade da dúvida em relação à posição de existência das coisas e do eu empírico. Apesar da imanência, o objeto intencionado não perde, em sua versão reduzida, a sua alteridade. Deparamo-nos, então, com um terceiro emprego do conceito de “transcendente”. Tal redução revela uma dimensão nova da relação entre a consciência e o mundo, impedindo que a autêntica objetividade imanente desapareça.

Palavras-chave: fenomenologia, Edmund Husserl, consciência, mundo, transcendente.

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Publicado

2012-04-30

Como Citar

TOURINHO, C. D. C. O exercício da epoché e as variações do transcendente na fenomenologia de Edmund Husserl. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 13, n. 1, p. 30–38, 2012. DOI: 10.4013/fsu.2012.131.03. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2012.131.03. Acesso em: 23 maio. 2025.

Edição

Seção

Artigos