A sensação de agência não é evidencia de controle regulador
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2021.221.08Resumo
Libertistas supõem que a sensação de agência apoia a sua crença na habilidade do agente de ter agido de outro modo; contudo, não apresentam argumentos além da introspecção em favor dessa suposição. Embora agentes possam ter essa crença, os mecanismos dos quais emerge a sensação e agência—o modelo comparador e a percepção da relação entre a ação e eventos no ambiente—não dão razões para apoiá-la. Entretanto, esses mecanismos podem ajudar a explicar porque agentes têm essa crença e a investigação do funcionamento desses mecanismos dos quais emerge a sensação de agência deixa clara sua compatibilidade com o determinismo. Defenderei que uma explicação compatibilista pode ser dada para porque a sensação de agência parece apoiar as crenças libertistas. Portanto, a sensação de agência não apoia a posição libertista no debate a respeito do livre arbítrio; pois é meramente a experiência pré-reflexiva da ação como causada por si mesmo e está associada a mecanismos de controle.
Palavras-chave: Sensação de agência, Controle regulador, Incompatibilismo, Modelo comparador, Controle guia.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.