Essencialismo, referência e o A posteriori necessário

Autores

  • Mihai Rusu Babes-Bolyai University

DOI:

https://doi.org/10.4013/fsu.2011.123.01

Resumo

Este artigo discorre sobre as incongruências e lacunas epistemológicas identificadas no ponto de vista de Kripke acerca das referências. Questiono a consistência da noção de Kripke sobre uma necessidade a posteriori e demonstro que todos os exemplos propostos de uma verdade necessária a posteriori são em princípio vinculadas a um conhecimento a priori. A relevância da noção de modalidade epistêmica é igualmente posta em dúvida no mínimo numa estrutura realista. Isto coincide não só com o uso que Kant faz, mas também com o modo atual em que usamos nomes e termos de tipo natural. Conclusões sobre uma mais permissiva perspectiva de referência que concilia teorias causais e descriptivistas, mas também essentialismo e o ceticismo gerados por qualquer avaliação válida dos limites do conhecimento humano, são completados por exemplos e argumentos que mostram que a nossa concepção geral sobre a natureza da realidade e o conhecimento reflete fortemente nosso ponto de vista sobre a linguagem e referência.

Palavras-chave: essencialismo, teoria das referências, possibilidade epistêmica, a priori, a posteriori, Saul Kripke, Scott Soames.

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Publicado

2011-12-21

Como Citar

RUSU, M. Essencialismo, referência e o A posteriori necessário. Filosofia Unisinos, São Leopoldo, v. 12, n. 3, p. 197–218, 2011. DOI: 10.4013/fsu.2011.123.01. Disponível em: https://www.revistas.unisinos.br/index.php/filosofia/article/view/fsu.2011.123.01. Acesso em: 23 maio. 2025.