Essencialismo, referência e o A posteriori necessário
DOI:
https://doi.org/10.4013/fsu.2011.123.01Resumo
Este artigo discorre sobre as incongruências e lacunas epistemológicas identificadas no ponto de vista de Kripke acerca das referências. Questiono a consistência da noção de Kripke sobre uma necessidade a posteriori e demonstro que todos os exemplos propostos de uma verdade necessária a posteriori são em princípio vinculadas a um conhecimento a priori. A relevância da noção de modalidade epistêmica é igualmente posta em dúvida no mínimo numa estrutura realista. Isto coincide não só com o uso que Kant faz, mas também com o modo atual em que usamos nomes e termos de tipo natural. Conclusões sobre uma mais permissiva perspectiva de referência que concilia teorias causais e descriptivistas, mas também essentialismo e o ceticismo gerados por qualquer avaliação válida dos limites do conhecimento humano, são completados por exemplos e argumentos que mostram que a nossa concepção geral sobre a natureza da realidade e o conhecimento reflete fortemente nosso ponto de vista sobre a linguagem e referência.
Palavras-chave: essencialismo, teoria das referências, possibilidade epistêmica, a priori, a posteriori, Saul Kripke, Scott Soames.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Concedo a revista Filosofia Unisinos – Unisinos Journal of Philosophy o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista).
Afirmo ainda que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação e não foi publicado na íntegra em outro periódico e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo.