Estimativa do intervalo de tempo entre as paradas de decoking em fornos de pirólise

Autores

  • Luciano Volcanoglo Biehl
  • Telmo Roberto Strohaecker
  • Paulo Henrique Sanchez Cardoso
  • Cleiton Rodrigues Teixeira

DOI:

https://doi.org/10.4013/4512

Resumo

Os tubos que operam na pirólise de substâncias orgânicas sofrem degradação estrutural resultante dos mecanismos de carburização que, em geral, levam a falhas dos tubos. O tempo de vida dos tubos que operam no processo varia desde 10.000 horas até 40.000 horas, dependendo do grau de carburização sofrido durante a pirólise. Este trabalho teve como objetivo estimar o intervalo de tempo entre as paradas de decoking, relacionando as seguintes variáveis: difusão do carbono, temperatura, ferromagnetismo e a microestrutura formada. Foi realizada uma correlação entre a espessura carburizada e o respectivo campo magnético gerado pelos novos componentes intermetálicos. Os resultados indicaram que, para tubos que operam numa temperatura de 1050 graus Celsius, e tempo de operação até 10.000h, o tempo médio sugerido de paradas é de 435 horas. Já para um tubo que opera entre 10.000 horas e 20.000 horas, o tempo médio sugerido é de 370 horas. A estimativa do intervalo de tempo entre as paradas de decoking deve ser utilizada como uma ferramenta complementar ao controle do operador, e não como única medida do processo.

Palavras-chave: carburização, pirólise, vida útil de equipamentos.

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Publicado

2021-06-03

Edição

Seção

Artigos