Uma introdução ao compromisso do pensar emancipatório por meio das tecnologias digitais e artesanais
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2016.203.11591Resumo
O presente artigo analisa a conjuntura da sociedade atual por meio de uma hermenêutica que parte da chave dominação-exploração. Discute e apresenta caminhos no sentido de introduzir uma base conceitual para se refletir sobre como a tecnologia pode ser pensada na interface com a vida das comunidades marginalizadas. Identifica em autores e autoras críticas frente a uma lógica de consumo desmedido, um caminho que ainda acredita na emancipação e na participação cidadã. Apresenta duas vertentes oriundas das pesquisas desenvolvidas em nossos grupos de pesquisa: as tecnologias digitais locativas e as tecnologias artesanais. Defende que a perspectiva massificante e homogeneizadora do sistema econômico global é um problema a ser enfrentado, e aponta como via alternativa a estratégia de dar visibilidade aos sistemas de saberes localizados e marginalizados. Propõe, por fim, que a potência emancipatória das tecnologias digitais locativas e das tecnologias artesanais reside, respectivamente, em provocar novas leituras de mundo e a constituição de uma rede de socialização de saberes localizados, plurais e anti-hegemônicos.
Palavras-chave: tecnologias digitais, tecnologias artesanais, emancipação, saberes localizados.
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