Biopolítica pós-colonial no império do capital: linhas Foucaultianas de investigação nos estudos educacionais

Autores

  • Michael Peters Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2015.191.8301

Resumo

Este artigo oferece uma leitura do tropo “pós Foucault” para indicar três linhas de pesquisa em estudos Foucaultianos, com particular aplicação à educação: o pós-colonial, seguindo Edward Said; a biopolítica, na sequência de Giorgio Agamben; e o império do capital, seguindo Michael Hardt e Antonio Negri. Este é um artigo sinóptico, que abrange a questão de como ler Foucault, depois de trinta anos de teorização, seguindo as recomendações do próprio filósofo. Discute-se que, em cada caso do pós-colonial, da biopolítica e do império do capital, há ganhos e perdas hermenêuticas. E, em cada caso, o campo educacional se abre para novas perspectivas, novos problemas e novas orientações e abordagens.

Palavras-chave: biopolítica, estudos foucaultianos, pós-colonial, império do capital.

Biografia do Autor

Michael Peters, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS

Possui Licenciatura em Matemática (UFRGS, 1970), Mestrado em Matemática (UFRGS, 1979) e Doutorado em Educação (UFRGS, 1995), tendo realizado estágio de pós-doutoramento na Universidad Complutense de Madrid (2002). É professora titular do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos) e editora da Revista Educação Unisinos, vinculada a essa instituição. Realiza pesquisas na área de Educação, com ênfase em estudos sobre educação matemática e educação do campo. Editora da revista Educação Unisinos, é bolsista produtividade do CNPq e lidera o Grupo Interinstitucional de Pesquisa em Educação Matemática e Sociedade (GIPEMS), que integra o Diretório de Grupos de Pesquisa dessa agência de fomento.

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Publicado

2015-03-11

Edição

Seção

Artigos