Se “Narciso acha feio o que não é espelho”, o que aprendemos com os estudos comparados em Educação?
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2013.173.3836Resumo
O texto traz uma reflexão baseada na narrativa da autora sobre sua experiência de formação e trabalho relacionada ao campo dos estudos comparados. Enfoca o tema numa perspectiva geracional, tendo os marcos político e histórico do Brasil recente como pano de fundo. Apresenta a visão crítica que foi construída sobre os estudos comparados quando estes se desenvolviam num contexto que estimulava uma perspectiva reducionista e com pouca contribuição para as práticas pedagógicas, pelo afastamento dos modelos em relação às condições objetivas de produção da educação em contextos nacionais. Explora, posteriormente, a possibilidade de evoluir para experiências solidárias no sentido da qualificação das práticas educativas, ampliando o conceito tradicional de educação comparada e amparando-o num diálogo em que se pode aprender com o outro, reconhecendo que experiência não se transmite, mas ensina os sujeitos e as instituições a darem mais sustentação às suas próprias trajetórias.
Palavras-chave: estudos comparados, trabalho colaborativo, comunidades de práticas.
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