In/exclusão no currículo escolar: o que fazemos com os “incluídos”?

Autores

  • Eli Henn Fabris

DOI:

https://doi.org/10.4013/edu.2011.151.978

Resumo

Este artigo tem como foco analítico narrativas de professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental de uma escola do município de São Leopoldo (RS), mostrando como o grupo de docentes se posicionava frente às experiências de in/exclusão escolar. Para esse exercício usaram-se como ferramentas analíticas os conceitos de inclusão e diferença a partir de autores da perspectiva pós-estruturalista. Na análise do material selecionado – questionários respondidos pelos professores – foi possível a leitura de alguns significados atribuídos às experiências de in/exclusão vividas pela escola, como: a queixa recorrente da falta de preparação dos professores para atuar com práticas consideradas de inclusão, o deslocamento das funções dos especialistas, a dificuldade de identificar as situações de inclusão. Foi possível mostrar como os conceitos de inclusão e de diferença que circulam na escola tomam diferentes e complexos contornos, produzindo tanto a inclusão quanto a exclusão e o apagamento das diferenças. Na parte final do texto foi possível explicitar diferentes situações consideradas de inclusão por essa escola, analisando a pergunta que sempre nos têm assombrado frente aos considerados indesejados (os “incluídos”): que fazemos com eles?

Palavras-chave: In/exclusão, diferença, currículo escolar.

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Publicado

2011-05-06

Edição

Seção

Artigos