Colégios de elite distintos em gênero
DOI:
https://doi.org/10.4013/edu.2010.141.163Resumo
Resumo: A partir da Lei Orgânica do Ensino Secundário (1942), estabelecida pelo ministro da Educação Gustavo Capanema, os dois colégios de elite de Florianópolis, capital do Estado de Santa Catarina, passaram a fornecer o curso científico – segundo ciclo do ensino secundário. O Colégio Catarinense, administrado pelos padres jesuítas e voltado exclusivamente para adolescentes do sexo masculino, implantou o curso científico em 1943; o Colégio Coração de Jesus, dirigido pelas Irmãs da Divina Providência e especializado em educação feminina, criou esse nível de escolarização quatro anos depois. Este artigo discute o modo como a cultura escolar do curso científico foi apropriada em cada um destes estabelecimentos de ensino, nas décadas de 1940 e 1950, considerando que as suas clientelas eram oriundas das classes abastadas, mas distintas pelo critério de gênero. O cotejo das práticas educativas do curso científico colocadas em marcha por um colégio de padres e um internato de freiras é realizado a partir da análise das “disciplinas-saber” e dos processos de sociabilidade escolar. Essa reflexão histórica baseia-se em documentos escritos avulsos, relatórios anuais, jornais escolares, bem como em depoimentos de alunos(as) egressos(as).
Palavras-chave: Curso Científico, cultura escolar, elite, gênero..
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