As relações entre a autocompaixão, a ansiedade social e a segurança social
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2019.123.14Resumo
A autocompaixão tem sido cada vez mais investigada e relacionada a indicadores de saúde mental e psicopatologia. Diferentes modelos conceituais foram utilizados nessa investigação, incluindo aqueles baseados em psicologia evolucionista e processos biopsicossociais. Este estudo teve como objetivo investigar as relações entre a autocompaixão, a ansiedade social e a segurança social. Utilizou-se pesquisa quantitativa, correlacional e transversal. A amostra foi composta por 290 brasileiros, selecionados por conveniência e que participaram da pesquisa online. Os procedimentos éticos foram seguidos e os participantes responderam a um questionário sociodemográfico, à Escala de Ansiedade Social de Liebowitz (LSAS), à Escala de Autocompaixão (SCS) e à Escala de Proximidade e Ligação com Outros para Adultos (EPLO). Os resultados evidenciaram correlações negativas entre os componentes de autocalor da autocompaixão com a ansiedade social e positivas com a segurança social. Em contrapartida, os componentes de autofrieza se correlacionaram positivamente com a ansiedade social e negativamente com a segurança social. Esses resultados são congruentes com modelos teóricos do estudo psicológico da compaixão e da ansiedade social. Assim, percebe-se a relevância da autocompaixão e da segurança social como elementos relacionados à saúde psicológica intrapessoal e interpessoal. Esses resultados possuem implicações às intervenções baseadas em autocompaixão e psicologia evolucionista.
Palavras-chave: Autocompaixão; Ansiedade social; Segurança social.
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