Não é uma simples conversa: Percepção do neonatologista sobre o vínculo mãe-bebê

Autores

  • Jessica Gaburro Dadalto Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Ana Cristina Barros da Cunha Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Luciana Ferreira Monteiro Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2019.123.09

Resumo

Com base na hipótese de que profissionais de saúde podem favorecer o vínculo mãe-bebê em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN), nosso objetivo foi investigar percepções de médicos neonatologistas sobre sua prática para discutir se eles percebem seu cuidado assistencial como recurso para o vínculo materno e desenvolvimento infantil. Baseado em um delineamento descritivo qualitativo, o estudo foi conduzido com 16 neonatologistas que trabalhavam na UTIN da Maternidade Escola da UFRJ. Todos foram entrevistados individualmente e seus relatos foram analisados pela metodologia de análise de conteúdo de Bardin. Observou-se que favorecer o vínculo afetivo mãe-bebê, assim como a transmissão de informações, são atribuições que os neonatologistas reconhecem como sua função. Entretanto, nem todos percebem o vínculo afetivo relacionado ao desenvolvimento infantil futuro, enfocando a relação com a evolução imediata do bebê. Conclui-se como relevante sensibilizar neonatologistas sobre as repercussões de sua assistência para o vínculo mãe-bebê e o desenvolvimento infantil.

Palavras-chave: Vínculo mãe bebê; Desenvolvimento infantil; Neonatologista.

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos