Tornar-se família de uma criança com Transtorno do Espectro Autista

Autores

  • Mônica Sperb Machado Universidade Federal de Santa Maria
  • Angélica Dotto Londero Universidade Federal de Santa Maria
  • Caroline Rubin Rossato Pereira Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2018.113.05

Resumo

Estudo qualitativo e exploratório que objetivou refletir sobre o tornar-se família de uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a partir das repercussões do transtorno nas famílias, das características, das perspectivas futuras destas e de como elas se reconhecem nesse contexto. Participaram do estudo sete familiares de crianças com TEA atendidas em um Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi). Na coleta de dados, utilizaram-se questionário sociodemográfico, grupo focal e entrevistas semiestruturadas. O grupo focal e as entrevistas foram gravados, transcritos e submetidos à Análise de Conteúdo. Os resultados indicaram que o diagnóstico de TEA repercutiu nas famílias dos participantes, demandando alterações na rotina, na dinâmica e nas relações familiares. As famílias se afastam do convívio social, centram-se na criança, vivenciam falta de apoio e dificuldade no acesso aos tratamentos, possuem preocupações e perspectivas diferentes das de outras famílias, reconhecendo-se como famílias unidas que alternam entre tristeza e alegria e que investem na criança.

Palavras-chave: autismo, criança, família.

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Publicado

2018-11-23

Edição

Seção

Artigos