Intervenções psicológicas para homens perpetradores de violência contra a mulher: uma revisão sistemática

Autores

  • Mariana Pasquali Poletto Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
  • Anelise Meurer Renner Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS
  • Carol Rebeschini
  • Adriane Xavier Arteche Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2018.112.11

Resumo

A violência conjugal traz importantes repercussões físicas, psicológicas e sociais. Intervenções com perpetradores de violência conjugal podem levar à diminuição significativa da violência, reduzindo o comportamento violento dos principais agentes e subsequentemente, suas repercussões. Assim, este estudo consiste em uma revisão sistemática da literatura sobre intervenções psicológicas realizadas com homens perpetradores de violência contra a mulher. Método: foram pesquisados artigos publicados entre janeiro de 2010 e julho de 2016, nas bases de dados PsycInfo, Scopus e Pubmed/Medline. Foram incluídos estudos empíricos, experimentais ou quase-experimentais, com amostra de homens agressores de mulheres ?18 anos, com avaliação pré e pós-tratamento, publicados em inglês. Foram excluídos estudos com casais homoafetivos. Resultados: foram identificados, inicialmente, 494 artigos, e depois de aplicados os critérios de exclusão, 17 deles foram inclusos nesta revisão. Considerações finais: os estudos apontaram diferenças metodológicas importantes, desde tamanho e características da amostra (busca ativa por tratamento, ordem judicial) até número de sessões e modelo teórico subjacente utilizado. A maior parte dos estudos buscou o desenvolvimento de novas habilidades como ferramenta para diminuir a violência.

Palavras-chave: violência conjugal, intervenções, homens agressores.

Biografia do Autor

Mariana Pasquali Poletto, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul

Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Cognição Humana, da PUCRS. Grupo de Neurociência Afetiva e Transgeracionalidade (GNAT).

Anelise Meurer Renner, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Aluna de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Cognição Humana, da PUCRS. Grupo de Neurociência Afetiva e Transgeracionalidade (GNAT).

Carol Rebeschini

Colaboradora do Grupo de Neurociência Afetiva e Transgeracionalidade (GNAT) do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Cognição Humana, da PUCRS.

Adriane Xavier Arteche, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUCRS

Professora Pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Cognição Humana, da PUCRS. Grupo de Neurociência Afetiva e Transgeracionalidade (GNAT).

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Publicado

2018-08-09

Edição

Seção

Artigos