Relações entre qualidade de vida e diabetes mellitus tipo 1 na adolescência

Autores

  • Juliana Prytula Greco-Soares Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Débora Dalbosco Dell'Aglio Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2016.92.02

Resumo

O impacto do diabetes na qualidade de vida de adolescentes se dá desde o diagnóstico até a manutenção do tratamento, podendo interferir nas relações sociais e no desenvolvimento. Este estudo investigou a qualidade de vida em adolescentes com diabetes mellitus tipo 1, observando também sintomas como ansiedade, depressão e estresse, e sua associação com a adesão ao tratamento, autocuidado e variáveis sociodemográficas. Participaram 122 adolescentes com diagnóstico de diabetes mellitus tipo 1, com idades entre 12 e 18 anos (M=14,71; ±1,77), sendo 56,6% do sexo masculino, que responderam instrumentos de autorrelato. Quatro variáveis conjuntamente explicaram 55,9% da variância da qualidade de vida desses adolescentes: sintomas de ansiedade, depressão e estresse; adesão ao tratamento; número de internações; e autocuidado. Os achados deste estudo destacam o impacto dos sintomas psicológicos e a importância da adesão ao tratamento e das atividades de autocuidado na qualidade de vida de adolescentes com diabetes mellitus tipo 1.

Palavras-chave: diabetes mellitus tipo 1, adolescentes, qualidade de vida.

Biografia do Autor

Juliana Prytula Greco-Soares, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Débora Dalbosco Dell'Aglio, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia do Desenvolvimento e da Personalidade na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, RS, Brasil.

Downloads

Publicado

2016-03-11

Edição

Seção

Artigos