Campo e função dos sentimentos da terapeuta na relação terapêutica

Autores

  • Rosânia Ataíde Dourado Santo
  • Luc Vandenberghe PUC Goiás

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2015.82.08

Resumo

O presente estudo aborda o papel dos sentimentos do terapeuta e como estes podem ser relevantes no processo terapêutico. Pretende-se verificar como a consideração cuidadosa dos sentimentos do terapeuta ajuda a fazer opções terapêuticas bem direcionadas. Para isso, momentos específicos de dois casos conduzidos de acordo com a psicoterapia analítica funcional são discutidos. A análise se concentra nos conceitos de T1 e T2 que caracterizam os comportamentos do terapeuta no modelo teórico da psicoterapia analítica funcional. Fragmentos dos casos são analisados para verificar como comportamentos improdutivos da terapeuta (T1) e comportamentos terapêuticos efetivos (T2) se relacionam com a discriminação dos sentimentos da terapeuta. O material ilustra que a observação dos sentimentos da terapeuta pode ajudar a detectar contingências problemáticas no relacionamento com o cliente e prevenir condutas terapêuticos ineficientes. Além disso, a discriminação adequada dos sentimentos que o cliente evoca na terapeuta pode ajudar na escolha de intervenções terapêuticas mais produtivas. Conclui-se que terapeutas devem cultivar uma atenção especial aos seus sentimentos, porque estes podem conter dicas sobre os problemas do cliente, podem esclarecer o que está ocorrendo na sessão e podem ajudar a atuar com sensibilidade.

Palavras-chave: sentimentos, relação terapêutica, psicoterapia analítico funcional.

Biografia do Autor

Rosânia Ataíde Dourado Santo

Psicóloga

Luc Vandenberghe, PUC Goiás

Área de atuação: Psicologia Clínica / Psicoterapia

Departamento de Psicologia, PUC Goiás; Goiânia.

Orientador no mestrado e doutorado em psicologia e no mestrado em ciências ambientais e de saúde.

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Publicado

2015-07-22

Edição

Seção

Artigos