Conjugalidade e parentalidade diante da dependência de crack de um filho
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2014.72.06Resumo
A dinâmica estabelecida entre as relações conjugais e parentais tem reflexos no desenvolvimento emocional da família que podem se expressar em saúde, mas também no surgimento de sintomas emocionais. Nesse sentido, o objetivo deste artigo foi conhecer as repercussões da dependência de crack de um filho na dinâmica conjugal e parental de acordo com a percepção dos pais. Trata-se de um estudo qualitativo e exploratório com três casais, escolhidos através da análise dos prontuários dos filhos dependentes de crack de uma Clínica de Reabilitação situada no interior do estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram submetidos ao método de análise de conteúdo e interpretados e compreendidos à luz da perspectiva teórica sistêmica. Três categorias emergiram da análise dos dados: (a) trajetória conjugal e parental antes da dependência de crack do filho, (b) dificuldades e sentimentos dos pais diante da dependência de crack do filho e (c) prejuízos à conjugalidade e ressignificação das relações diante da dependência de crack de um filho. O estudo identificou que a dependência de crack de um filho reverbera negativamente na relação conjugal e envolve muito sofrimento para o par parental. Durante a tentativa de resolver a problemática do crack podem se apresentar espaços para o casal conjugal e parental ressignificar as relações familiares.
Palavras-chave: relações familiares, casal, pais, crack.
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