Burnout em professores: diferença e análise de gênero
DOI:
https://doi.org/10.4013/ctc.2014.71.08Resumo
A profissão docente é alvo de inúmeros estressores psicossociais que, quando persistentes, podem levar à Síndrome de Burnout (SB). O presente estudo objetivou verificar se existe diferença entre homens e mulheres nas dimensões e perfis da SB. A amostra não probabilística se constituiu de 474 professores atuantes em diferentes níveis de ensino de Porto Alegre e região metropolitana do Rio Grande do Sul, Brasil. Como instrumentos de pesquisa foram utilizados o Cuestionario para la Evaluación del Síndrome de Quemarse por el Trabajo (CESQT) e um questionário para levantamento de dados sociodemográficos e laborais. Os dados foram analisados por meio da prova t de student. Evidenciou-se que participantes do sexo masculino apresentaram maior índice médio nas dimensões de Indolência, Culpa e Perfil 2. Participantes do sexo feminino revelaram maior índice médio na dimensão de Ilusão pelo Trabalho. Os resultados do estudo apontam para a necessidade de se considerar as diferenças de construção social de gênero no processo de adoecimento da categoria docente.
Palavras-chave: Síndrome de Burnout, estresse ocupacional, gênero, professores.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Concedo à revista Contextos Clínicos o direito de primeira publicação da versão revisada do meu artigo, licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista). Afirmo que meu artigo não está sendo submetido a outra publicação, ainda não foi publicado na íntegra e assumo total responsabilidade por sua originalidade, podendo incidir sobre mim eventuais encargos decorrentes de reivindicação, por parte de terceiros, em relação à autoria do mesmo. Também aceito submeter o trabalho às normas de publicação da Contextos Clínicos acima explicitadas.