Sentidos subjetivos de pacientes idosos na hemodiálise

Autores

  • Josilene Nunes da Silva Universidade Federal de Pernambuco
  • Juliana Carneiro Torres Universidade Federal de Pernambuco
  • Alessandra Ramos Castanha Universidade Federal de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2020.132.11

Resumo

Muitos idosos com Doença Renal Crônica (DRC) são submetidos à hemodiálise. O tratamento acarreta modificações no cotidiano, além daquelas vividas na velhice. O objetivo do estudo foi analisar como a vivência com a DRC interfere nos sentidos subjetivos produzidos pelos idosos em hemodiálise. O estudo, de abordagem qualitativa, foi realizado com 10 idosos em hemodiálise num hospital universitário. Os instrumentos utilizados foram: questionário sociodemográfico/clínico e entrevista semiestruturada. Os referenciais, metodológico e teórico, foram: a Análise de Conteúdo de Bardin e a perspectiva cultural-histórica de Gonzalez Rey. Os idosos tinham entre 60 e 83 anos: feminino (sete) e masculino (três); tempo de hemodiálise entre um ano e meio e 30 anos. Os aspectos sociodemográficos e clínicos demonstraram: a dependência do suporte familiar e a presença de comorbidades prévias à DRC. Categorias temáticas: Tratamento hemodialítico: sentidos subjetivos ambivalentes; Enfrentamento de contexto vivido: suporte familiar e espiritualidade; O “ser velho”. A vivência com a DRC interferiu na produção de sentidos subjetivos dos idosos em hemodiálise através das repercussões no cotidiano, modificando os papeis sociais e os planejamentos para a vida, bem como acarretou sentimentos ambivalentes em torno do tratamento e sobre eles próprios.

 

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Publicado

2020-12-18

Edição

Seção

Artigos