Riscos psicossociais em um departamento de taquigrafia legislativa federal: uma análise quantitativa

Autores

  • Sérgio Ricardo Alves Knust Universidade de Brasília
  • Eliane Maria Fleury Seidl Universidade de Brasília
  • Emílio Peres Facas Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2019.123.11

Resumo

Este estudo valeu-se da Psicodinâmica do Trabalho como referencial teórico. O objetivo consistiu em mapear riscos psicossociais presentes em um departamento de taquigrafia legislativa federal, a partir da investigação de características da organização do trabalho, dos estilos de gestão, do sofrimento patogênico e dos danos físicos e psicossociais decorrentes do trabalho. Para isso, buscou-se caracterizar quantitativamente esses riscos por meio da aplicação do Protocolo de Avaliação dos Riscos Psicossociais no Trabalho – PROART – em 119 servidores efetivos desse departamento. Os resultados do PROART apontaram que há baixos riscos de sofrimento patogênico e de danos físicos e psicossociais, e risco médio em relação à organização prescrita do trabalho, com presença moderada dos estilos de gestão gerencialista e coletivo. O que caracterizou negativamente a organização do trabalho foram as características vinculadas à natureza das tarefas e ao relacionamento com a gestão, especialmente quanto à falta de transparência nas decisões e ao planejamento deficitário.

Palavras-chave: psicodinâmica do trabalho, avaliação de riscos psicossociais no trabalho, taquigrafia legislativa federal.

Biografia do Autor

Sérgio Ricardo Alves Knust, Universidade de Brasília

Mestre pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília. Especialista em Psicanálise pelo Centro Universitário de Araraquara.

Eliane Maria Fleury Seidl, Universidade de Brasília

Doutora, mestre e especialista pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília. Professora da graduação do curso de Psicologia, do Programa de Pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura do Instituto de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Bioética, da Faculdade de Ciências da Saúde, da Universidade de Brasília.

Emílio Peres Facas, Universidade de Brasília

Doutor e mestre pelo Programa de Pós-graduação em Psicologia Social, do Trabalho e das Organizações (PSTO) da Universidade de Brasília. Professor do programa de Pós-graduação em PSTO e da graduação do curso de Psicologia da Universidade de Brasília

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos