Intervenções para promoção de práticas parentais positivas: uma revisão integrativa

Autores

  • Beatriz Schmidt Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Ana Cristina Pontello Staudt Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Adriana Wagner Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.4013/ctc.2016.91.01

Resumo

O objetivo deste estudo foi conhecer e analisar as intervenções voltadas a promover práticas parentais positivas junto a pais de crianças, em situações de desenvolvimento normativo. Para tanto, realizou-se uma revisão integrativa, mediante buscas nas bases PsycINFO, SciELO e PePSIC, considerando descritores preestabelecidos – práticas parentais positivas, intervenção, treinamento – e publicações entre os anos de 2005 e 2015. A partir dos critérios estabelecidos, encontrou-se 12 artigos. Constatou-se que as intervenções enfatizaram principalmente a promoção de práticas parentais positivas em famílias de status socioeconômico baixo, com predomínio da mãe como participante. As modalidades desenvolvidas foram: grupos com pais, visitas domiciliares e atendimento exclusivo à família em serviço de saúde. De maneira geral, as intervenções apresentaram resultados satisfatórios em relação aos objetivos propostos. Não foram identificados estudos brasileiros sobre a temática. A análise do cenário internacional a respeito das intervenções com foco na parentalidade positiva sugere a falta de investimento na promoção de saúde familiar.

Palavras-chave: práticas parentais positivas, intervenção, treinamento, relações pais-criança, relações familiares.

Biografia do Autor

Beatriz Schmidt, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Psicóloga, Especialista em Saúde da Família e Mestre em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). É integrante do Núcleo de Infância e Família (NUDIF) da UFRGS. Possui experiência nas áreas de Psicologia do Desenvolvimento Humano, Psicologia da Família, Psicologia da Saúde e Psicologia Jurídica. Interessa-se principalmente por temas atinentes a Relações Familiares e Desenvolvimento Infantil.

Ana Cristina Pontello Staudt, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Doutoranda em Psicologia do Desenvolvimento na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), possui Mestrado em Psicologia Social e da Personalidade pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2007), graduação em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (2001), e Formação em Terapia Individual Sistêmica pelo Centro de Estudos da Família e do Indivíduo (2003). Atualmente é professora das Faculdades Integradas São Judas Tadeu e da Faculdade de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul - FADERGS. Atua nas áreas de Psicologia Escolar e Clínica, com ênfase nos processos familiares. Pesquisa sobre os papeis familiares na contemporaneidade, com ênfase na parentalidade.

Adriana Wagner, Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Adriana Wagner é graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988). Possui especialização em Terapia de Família e Casal na Escuela de Formación en Terapia Familiar - STIRPE (Espanha) e doutorado em Psicologia Social pela Universidad Autonoma de Madrid (1994). É professora adjunta do Instituto de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFRGS e coordenadora do Núcleo de Pesquisa Dinâmica das Relações Familiares (www.ufrgs.br/relacoesfamiliares). Linhas de pesquisa atuais: Relações Conjugais, Conflito, Diversidade e Qualidade Conjugal; A Família e a Tarefa de Educar: Desafios e Reflexões na Diversidade; Fases Evolutivas da Família Frente às Demandas Modernas.

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Publicado

2016-01-27

Edição

Seção

Artigos