Por uma ‘proximidade crítica’ nos estudos em Linguística Aplicada

Autores

  • Luiz Paulo da Moita Lopes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Branca Falabella Fabrício Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo

Este artigo defende a necessidade de proximidade crítica em Linguística Aplicada com base na desconstrução de uma episteme ocidentalista que separa pesquisa, pesquisador e poder. Tal crença nos levou à prefiguração de um pesquisador branco, heterossexual, e masculino, construtor de ‘verdades científicas’. Na modernidade em transição em que nos situamos, esses ideais são perturbados tendo em vista as mudanças e perplexidades sociais que nos desafiam cotidianamente e que destronam os modos tradicionais de produzir conhecimento. Argumentamos a favor da importância do questionamento de ideologias linguísticas e epistemológicas comprometidas com qualquer significado de transparência teórica. Ao concluir, apresentamos a imaginação utópica como um exercício epistemológico de proximidade crítica que é central em face de seus possíveis ganhos transgressivos.

Palavras-chave: proximidade crítica; modernidade em transição; imaginação epistemológica.

Downloads

Publicado

2019-12-09

Como Citar

Moita Lopes, L. P. da, & Fabrício, B. F. (2019). Por uma ‘proximidade crítica’ nos estudos em Linguística Aplicada. Calidoscópio, 17(4), 711–723. Recuperado de https://www.revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2019.174.03