Atividades de grupo em aulas de língua estrangeira: “ação profunda”, fontes de estresse e problemas entre participantes

Autores

  • Andréa Machado de Almeida Mattos UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais

Resumo

Este trabalho apresenta e discute dados de uma pesquisa em sala de aula com foco na interação dos alunos durante atividades realizadas em grupo na sala de aula de inglês como Língua Estrangeira (LE), com o objetivo de melhor compreender a percepção dos alunos sobre esse tipo de atividade, principalmente no que diz respeito à existência de situações que possam ser caracterizadas como “ação profunda” (Holliday, 1994). A pesquisa foi realizada em contexto universitário e os dados foram coletados através de diários reflexivos escritos pelos alunos participantes de um curso de Letras-Inglês em que foram usadas diferentes maneiras para formação de grupos de trabalho. A análise dos resultados mostra que, ao contrário do que sugerem algumas pesquisas e muitos manuais de ensino, a formação dos grupos pode causar problemas de relacionamento entre os participantes e que o trabalho em grupo pode ser mais uma fonte de estresse nas aulas de LE. Além disso, os diários reflexivos mostraram ser uma importante ferramenta para compreender o que Holliday chamou de “ação profunda” na sala de aula.

Palavras-chave: ensino de língua estrangeira, atividades de grupo, ação profunda.

Biografia do Autor

Andréa Machado de Almeida Mattos, UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais

Faculdade de Letras

Área: Ensino de Inglês como Língua Estrangeira e Formação de Professores

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Publicado

2014-04-10

Como Citar

Mattos, A. M. de A. (2014). Atividades de grupo em aulas de língua estrangeira: “ação profunda”, fontes de estresse e problemas entre participantes. Calidoscópio, 12(1), 105–112. Recuperado de https://www.revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/cld.2014.121.11

Edição

Seção

Artigos